tag:blogger.com,1999:blog-68378329568768831472024-02-08T04:19:43.776-08:00Alma SolitáriaUm espaço para eu discutir o indiscutível da alma humana.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-61494565842268575662010-03-08T11:28:00.000-08:002010-03-08T11:30:53.163-08:00O MAL, DESINIBIDONão posso dizer que a tentativa<br />de esquecer o meu passado,<br />tenha nsido feita de graça.<br />Por pouco, não a fiz calar,<br />dentro da minha mente, sufocada.<br />O brilho do sol parece novo,<br />nestes dias chuvosos de primavera.<br />Faz-me esquecer daqueles outros dias<br />que se pareciam com cenas de um filme qualquer.<br />Quanta amargura pode estar contida<br />na lembrança de atos pueris?<br />De cada poro do corpo, o suor,<br />por pura maldade,<br />desliza, em zigue-zagues hostis.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-31570835396719709122010-03-08T11:24:00.000-08:002010-03-08T11:27:28.792-08:00EU E MEU EUO silêncio é meu amigo, compassivo,<br />meio desalinhado, violento, desfigurado.<br />Sofro no silêncio.<br />A traição e o engano.<br />Isso consome a minha alma<br />e torna-me louca, debilitada,<br />sem prazer em mais nada.<br />Ouço cataratas dentro de mim<br />quando o silêncio está aqui.<br />As angústias e queixas<br />da inquietude do meu ser,<br />causam espanto e atormentam.<br />Mesmo nesse momento,<br />algo bate aqui dentro.<br />É o coração,<br />dizendo à mente para ficar em silêncio.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-1762063486290654972010-03-08T11:16:00.000-08:002010-03-08T11:19:30.686-08:00SEGUIR EM FRENTEMas mesmo assim vou indo em frente,<br />pensando em todas as coisas que eu tenho pra viver.<br />Viver, na vida, alegremente,<br />sem ter medo, sem sofrer.<br />E depois, de que me importa,<br />o que os outros vão pensar?<br />Por isso, vou seguindo,<br />nessa estrada, que alucina,<br />que me faz querer, ainda,<br />fantasiar meus sonhos,<br />inquietantes, e não mais parar.<br />Espero, sim, um dia,<br />saciar essa vontade e dar espaço à mente,<br />e respirar fundo, enfim, a brisa.<br />Sim, a brisa, essa do dia-a-dia...Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-71427797105542478582010-02-23T16:42:00.000-08:002010-02-23T16:45:27.918-08:00O POETA, DESPRENDIDO E PRISIONEIROQuero mudar a altercação verbal,<br />deixar de ser característica, talvez.<br />Quero ter a infância acabada de volta,<br />pedir auxílio, ter qualidades sentimentais.<br />Ser simples, não taciturno.<br />Ser breve, mas cheia de explicação.<br />Cristalizei o meu desconhecido<br />e amenizei os sentidos sem sentido.<br />Perdi-me entre os ditos populares,<br />absurdos, mas cheios de razão.<br />Concordei com esse espaço menos intenso,<br />acostumada a presenciar.<br />Quero mudar o som da festa, a última,<br />e identificar cada palavra, comemorar.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-31031162378862004952010-02-23T16:37:00.000-08:002010-02-23T16:41:53.021-08:00O PASSADO ANTOLÓGICOMeu passado, revestido,<br />revirado, pelo avesso,<br />fala coisas sem sentido,<br />conta casos aos pedaços.<br />Mas a vida é assim,<br />cheia de reviravoltas, desengonçada.<br />Prega peças em todos nós<br />sem dar folga nem trégua.<br />Meu passado, eu sei,<br />é cheio de erros, despeitado, foi pisado e maltratado,<br />foi tudo menos respeitado.<br />Por que não conversamos sobre isso?<br />Para esclarecer a minha mente?<br />Vejo tudo o que eu sinto<br />estampado, em cores, na parede.<br />O medo de ficar sozinha,<br />consome minhas últimas energias.<br />No meu passado, descubro,<br />como num passe de mágica,<br />fazendo o maior sentido,<br />minhas lembranças, quase esquecidas,<br />querendo fazer parte do espetáculo.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-16693755826012299842010-02-23T16:30:00.000-08:002010-02-23T16:37:05.894-08:00SENTIMENTO HEREGEO improvável, porém, também acontece.<br />Persegue, perscruta, investe.<br />Os desenganos, às vezes, também prejudicam.<br />Machucam, mutilam, arrancam verdades.<br />O capitalismo, há muito, também revoluciona.<br />Não só cresce, oportuniza, dinamiza,<br />também despreza, desilude, danifica.<br />Ficar por aí, a entender o "x" da questão,<br />dessa revolução não-permitida,<br />desinibidora, que desmascara a nossa cara?<br />O que acontece, afinal,<br />com todos os planos bons?<br />Com todas as conquistas tão esperadas,<br />aclamadas pelos bom-humor?<br />A vassalagem, tradicionalíssima,<br />dissimula o nosso entender.<br />Encara todos os momentos férteis,<br />faz-nos pensar que não temos poder.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-28259731157546964562010-02-23T16:24:00.000-08:002010-02-23T16:27:49.115-08:00UM TOLO, ATO BRAVOGaguejando as palavras livres,<br />presas no confinamento do meu eu,<br />atribuo, antes de qualquer coisa,<br />ao estremecimento, meu adeus.<br />Como um ser cuidadoso que sou,<br />vivo os momentos, um por um.<br />Usufruo recursos variados<br />para adaptar-me ao lugar comum.<br />Descontrolo-me, por um segundo,<br />pela inexatidão dos meus atos,<br />mas sobrevivo, embevecida,<br />pronta para ocupar, com fulgor, meu espaço.<br />Também, de outro jeito não tem como<br />e eu perco o meu ritmo, o meu compasso.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-51897699547212779252010-02-23T16:20:00.000-08:002010-02-23T16:24:28.039-08:00TIROS INOCENTESSempre que algo acontece,<br />os tiros pegam em mim.<br />Entram direto em meu peito<br />e lá passeiam, por horas sem fim,<br />fazendo um estrago assombroso<br />na minha mente entorpecida.<br />Então, vou viajar por um campo dourado,<br />onde a vida é de uma vastidão tão grande<br />que, sem um destino fixo, perco-me nele.<br />As ondas feitas pelo vento<br />dão ao campo um aspecto de cetim.<br />Do alto, ele é limpo, fofo,<br />no chão, a grama faz cócegas em mim.<br />O tempo, lá de cima, acena,<br />esperando por um erro meu.<br />Digo adeus e volto à realidade,<br />para catar os pedaços do meu eu.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-17784228048116065072010-02-23T16:08:00.000-08:002010-02-23T16:17:32.068-08:00O EU, QUE ACUSOOs sentimentos confundem-se com tormentos<br />que reciclam fagulhas abrandadas pelos anseios.<br />Desvio-me à fronteira do destino prático<br />para retorcer, levemente, os medos escravagistas,<br />que são independentes dos meus maus-tratos.<br />Fixo raízes, enquanto posso,<br />para não poder fugir em algum momento.<br />Distraio-me, de vez em quando,<br />para não precisar provar do meu veneno.<br />Outros ramos crescem, ao vento,<br />e eu, sozinha, apenas faço parte do enredo.<br />Atuo comigo mesma,<br />dizendo coisas sem sentido.<br />O tema principal sou eu, ferida,<br />perdida do que fui, no "eu mesmo".<br />Não posso voltar a vida,<br />muito menos entender meus erros infantis,<br />que machucam meus velhos cabelos negros,<br />já brancos de tanto apelo,<br />por um dia a mais longe de mim.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-8218143836833509022010-02-23T16:02:00.001-08:002010-02-23T16:06:18.927-08:00O DIFERENCIAL DO TEMPOAlguma coisa está perdida no meu tempo<br />e eu não sei o que é.<br />Eu suspeito e desacato o meu jeito<br />sem entender o por quê.<br />Mas, para isso tenho remédio,<br />trocando os meus planos de lugar.<br />Não sou tão boba quanto aparento<br />embora, por cautela, tenha que ficar.<br />O meu tempo passa por mim,<br />e eu simplesmente dou espaço, feliz.<br />Quando menos espero, recebo mensagens,<br />e, muitas delas, nem falam de mim.<br />Construo meu mundo à base delas<br />sem festejar nada, sem sorrir.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-16391552550429708762010-02-23T15:57:00.001-08:002010-02-23T16:02:11.455-08:00NEVROSENuma ficção, conto tudo,<br />quanto posso, o que quero.<br />Tento, na minha neurose,<br />aos poucos, ficar sóbria,<br />atenta às loucuras dos outros.<br />Credito, no caráter alheio,<br />o adorno do enfaro,<br />por puro medo egocêntrico.<br />Chego a hibernar, no escuro,<br />contornando as curvas do espectro.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-65619385302624566192009-10-10T12:47:00.001-07:002009-10-10T12:51:24.434-07:00ENTERRADO<div align="center">Um retângulo, parado em minha mente.</div><div align="center">Reto, sepultado, sem paredes.</div><div align="center">Cada ponto dos seus riscos,</div><div align="center">conta coisas que duvido.</div><div align="center">Sou eu ali deitada, cabisbaixa, acanhada?</div><div align="center">Falei baixo no espaço recortado.</div><div align="center">Cada traço acompanhado de passado.</div><div align="center">Quatro, na verdade, transformados,</div><div align="center">num só laço a sete palmos do terraço.</div><div align="center">Dividi o retângulo em dois e fiz quadrados.</div><div align="center">Tracei a linha que caiu pelo penhasco,</div><div align="center">vociferando nas entradas inexistentes de cada buraco,</div><div align="center">tomado quadrado ao quadrado.</div><div align="center">Disso tudo, nada resta a ser lembrado.</div><div align="center">Nada resta para ser contado?</div><div align="center">Devaneios persistem engodados.</div><div align="center">A imaginação, amiga, viaja longe.</div><div align="center">Longe de mim, no calmo horizonte.</div><div align="center">Horizonte que segue reto, sem acabar.</div><div align="center">Acabar com a alucinação, mal-estar.</div><div align="center">Estar de bem com a vida e poder sonhar.</div>Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-75301874455874611172009-10-10T12:41:00.000-07:002009-10-10T12:45:57.760-07:00ALUCINAÇÕES<div align="center">Não consigo dormir.</div><div align="center">Rolo na cama numa noite abafada.</div><div align="center">Sinto um vento percorrer o quarto,</div><div align="center">mas as janelas estão fechadas.</div><div align="center">O calor sufocante aperta meu peito.</div><div align="center">São as horas, intactas, que não passam adiante.</div><div align="center">Fecho meus olhos e tento, a todo custo, dormir.</div><div align="center">A luz apagada, sem refletir.</div><div align="center">Nos sonhos, vejo cores diversas, reflexos de mim.</div><div align="center">Acordo assustada, num quarto escuro,</div><div align="center">que parece não ter fim.</div><div align="center">Procuro acalmar-me, recompor-me.</div><div align="center">Descubro que sou apenas eu, sozinha,</div><div align="center">num quarto abafado, tentando dormir.</div><div align="center">Dormir para quê, na cama vazia,</div><div align="center">se acordo cansada, todos os dias?</div><div align="center">Fechar os olhos, começar a sonhar.</div><div align="center">Brigar com as cobertas, sem poder acordar.</div><div align="center">À noite, a insônia instala-se, devido ao calor.</div><div align="center">De manhãzinha, o corpo estremece, arrepiando o suor.</div>Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-27471561708201316872009-10-10T12:37:00.001-07:002009-10-10T12:41:42.279-07:00QUE EXIGE POUCO ESFORÇO<div align="center">A manhã ensolarada e verdejante</div><div align="center">transformou-se em nublada e úmida.</div><div align="center">O sol virou as costas para a terra</div><div align="center">e nela fez cair, incessantemente, a chuva.</div><div align="center">Venta muito no meu mundo</div><div align="center">e este cheiro incomoda.</div><div align="center">Um cheiro que o vento traz de longe</div><div align="center">e faz lembrar a sensação de coisa parada no horizonte.</div><div align="center">O dia está caótico, sem cor, sem vida,</div><div align="center">e a mancha na parede parece purpurina.</div><div align="center">Só o que me alivia são os sons deste silêncio</div><div align="center">que batem, ritmadamente, dentro do compasso</div><div align="center">e, quanto mais eu penso neles,</div><div align="center">mais insólito torna-se o meu cansaço.</div><div align="center">A manhã transformou-se em um pote alagado,</div><div align="center">onde todos os tempos percorrem, alterados.</div><div align="center">Viro o vaso da plantaque cresce para todos os lados,</div><div align="center">como a perseguir-me, com cuidado.</div><div align="center">Mas, ela segue a luz divina</div><div align="center">ou a luz da lâmpada que eu acendo todos os dias?</div>Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-16311412439132811632009-10-10T12:32:00.000-07:002009-10-10T12:36:28.080-07:00EMBRULHADA EM MEU DESTINO<div align="center">No armário do meu quarto escondi os meus tormentos.</div><div align="center">Ninguém sabe onde encontrá-los,</div><div align="center">nem eu mesma, já faz tempo.</div><div align="center">Quando quero, abro as portas, de cor marfim.</div><div align="center">Não sinto raiva nem fúria, desilusão ou temor.</div><div align="center">Sinto falta dos dias em que sonhei com coisas sem sentido,</div><div align="center">não sentindo esta dor.</div><div align="center">Somente por orgulho vou vivendo,</div><div align="center">escondendo-me por entre fios de cabelo.</div><div align="center">Esta chuva que não passa,</div><div align="center">alaga e destrói meus pensamentos</div><div align="center">e o sol não aparece para secar meu desespero.</div><div align="center">Mudar o jogo, jogar a vida,</div><div align="center">saber quando parar o recomeçar, contínuo.</div><div align="center">Não ser uma ilusão, de alma vadia.</div><div align="center">Mas poder sentir a vida, como todo mundo.</div><div align="center">Sou o que sou e não mudo por ninguém.</div><div align="center">Mas, se pedirem com calma,</div><div align="center">posso virar o jogo de vez.</div>Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-86134243533813423492009-10-10T12:28:00.000-07:002009-10-10T12:31:15.540-07:00DE QUEM DEPENDE, DEPRIMIDAEu transformo-me, dia e noite,<br />nos sentimentos que aprendi.<br />E, às vezes, eles ainda perguntam<br />o que é que vai ser de mim.<br />Se eles, que são os donos de tudo,<br />não sabem o que será da vida,<br />que direi eu, que nada tenho,<br />e deles dependo, na minha disciplina?<br />Não quero mudar nada,<br />ter atitudes egoístas.<br />Mas, de vez em quando, eles machucam,<br />e pisam, ainda, nas feridas.<br />Não nas feitas por eles,<br />mas nas feitas pela vida.Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-39389258253141132262009-08-14T11:02:00.000-07:002009-08-14T11:08:38.929-07:00Posso ainda ver coisas presentes apenas na minha imaginação? Às vezes, nem mesmo sei seus nomes,mas sei que nem disso fazem questão. sabe-se lá quantas vezes precisei me repetir, descobrir-me, diversificando sempre, como um bobo da corte a sorrir? Mas posso ainda prestar bastante atenção às coisas de que gosto e me fazem bem. São coisas simples, poucas, e até sem razão. Como a vida é engraçada quando finge que não nos vê. Gira, gira e dá voltas, sem dar explicação. Pra quê?<div>Hoje, meu futuro é outro, mas quem quis assim fui eu. Plantei meus sonhos, colhi espinhos, mas fui capaz de andar ao léu. O que dirão aqueles que me virem por aí? Divagando sobre a vida, tendo muito pra sorrir? Será mesmo que me visto de todas aquelas manias fúteis? Ou apenas páro no espaço, contemplando a hora triste? </div><div>Nas ruas da cidade, caminho sem parar. Trasnformo o meu espaço, modificando o meu lugar. Somente o tempo fica o mesmo, nem sequer venta por aqui. Como queria um daqueles redemoinhos, capazes de tudo bagunçar. Rodopiando a gente toda, fazendo tudo sair do lugar...</div>Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-51447124666853983282009-04-18T06:43:00.000-07:002009-04-18T06:49:00.301-07:00<div style="text-align: center;">Caminhei, exausta, na trilha imaginária da canção.<br /><br />Parando, aos poucos, o ritmo bravio.<br /><br />Do outro lado do tempo, do outro lado do véu.<br /><br />Paralisando, até mesmo, os movimentos parcos no céu.<br /><br />Com a ajuda do dia e da noite, eu fujo.<br /><br />Meus pensamentos não se flagelam, sóbrios.<br /><br />Descubro todo o meu instinto, ao vento,<br /><br />para que algumas coisas sejam feitas sem o meu consentimento.<br /><br />Irradio, no aparelho solitário, a objeção.<br /><br />Não quero pertencer a nada, estar sujeita a transformação,<br /><br />captando, assim, a ingênua versificação.<br /><br />A diferença está, estática, no singelo pulsar.<br /><br />O aparelho solitário pulsa, contrariando o tempo vão.<br /><br />Fora isso, torno-me insensível, sem preocupação.<br /></div>Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-42584143566291320082009-04-18T06:41:00.000-07:002009-04-18T06:43:46.286-07:00Hoje, físico, o que sinto dentro de mim;<br /><br />Amanhã, sentido, o que penso que vem daqui.<br /><br />Tudo oscila no meu olho, tentando focalizar.<br /><br />Vou ao fundo de mim mesma, sem saber o que encontrar.<br /><br />Talvez queira mais pra mim do que agora,<br /><br />mas nem sei o que sonhar...Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-30021578999351246692009-04-18T06:37:00.000-07:002009-04-18T06:41:44.379-07:00I cannot always be what you want me to<br />But I could try to be myself a few times<br />What were you thinking when you told me<br />That you were no longer a friend of mine?<br />Maybe we could make some kind of deal<br />So that I won't get myself in so much trouble<br />We could exercise ourselves and our minds<br />But what for? We always end up in some kind of fight...<br />I'm frozen just with the idea of being me<br />And you came around trying to get over everything<br />Don't you ever think that absurd again<br />'Cause I'm not in the mood for your funny games<br />Don't look at me with this happy face<br />Or I will brake this mirror and won't ever see you again...Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-88031439095298244882009-03-21T07:35:00.000-07:002009-03-21T07:36:35.259-07:00Acho que esse blog tá ficando um pouco estranho...<br /><br />Claro que a culpa é minha...quando vou aprender???Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-25302949829691154292009-03-21T07:28:00.000-07:002009-03-21T07:34:29.878-07:00<div align="center">O medo, como atrativo.</div><div align="center"> </div><div align="center">Como algo sem sentido, indiferente,</div><div align="center">adormeço em meu ninho, chorando baixo.</div><div align="center">Acaricio meus sonhos, cantando</div><div align="center">melodias suaves que se vão indo...</div><div align="center">Que medo dos dias cheios de vazios...</div><div align="center">Sorte eu ter companhia, imagino.</div><div align="center">Gosto de ver pela janela</div><div align="center">os pássaros, lá fora, voando,</div><div align="center">num ensolarado dia de domingo.</div><div align="center">Esqueço o medo por um instante, sorrindo</div><div align="center">e imagino por que faço isso comigo...</div><div align="center">Os pássaros gorjeiam e batem-se</div><div align="center">nos vidros das janelas, assustando,</div><div align="center">os meus pensamentos, que vão embora,</div><div align="center">pelo buraco deixado, por eles,</div><div align="center">na parede do meu peito.</div>Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-41025857918979185192009-03-21T07:24:00.000-07:002009-03-21T07:28:13.972-07:00<div align="center"><strong>TALVEZ DEVESSE ESPERAR</strong></div><br /><div align="center">Tudo o que eu não queria,</div><div align="center">era ser assim.</div><div align="center">Talvez, se eu fingisse,</div><div align="center">conseguiria gostar mais de mim.</div><div align="center">Afinal, quem sou eu?</div><div align="center">Para que sirvo,</div><div align="center">se sirvo-me de tanto mal?</div><div align="center">Faço planos e traço metas</div><div align="center">e concluo que,</div><div align="center">de mil consolos,</div><div align="center">nenhum deles conforma.</div><div align="center">Apenas o quarto escuro</div><div align="center">liberta-me do agora.</div><div align="center">Que momento triste aquele,</div><div align="center">que se foi embora.</div><div align="center">E agora?</div><div align="center">Quem bate à porta?</div>Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-57906134193081230012009-03-21T07:19:00.000-07:002009-03-21T07:24:16.833-07:00...Substituindo todo o meu orgulho tácito,<br />Sobrepujando todo o meu jeito mais incômodo,<br />Resolvo fazer, pelo universo fanático,<br />Uma última poesia, num tom satírico.<br />Assim, na beleza sublimar dessa caos lúgubre,<br />Encontro a sutil semelhança, com "s" minúsculo,<br />Entre a felicidade extrema do meu momento único,<br />E a perversidade deste resto túmido.<br />Mas é a última vez que fico assim, intrépida,<br />Para falar desse sentimento típico,<br />De um mundo sem controle, carnívoro.<br />E, se nenhum dos meus desejos for posto em prática,<br />Prefiro deixar de querer, no meu íntimo,<br />O meu próprio bem-estar, impávido...Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6837832956876883147.post-67178832641791402132009-03-13T10:58:00.000-07:002009-03-13T12:15:15.898-07:00Olá a todos!<br />Hoje estou um pouco dolorida por dentro. Me dei conta da crueldade humana. Para quem visita meu blog, peço um favor, entrem nesse blog: www.amigobichopf.blogspot.com, passeiem por lá e sejam tocados, bem fundos, no coração, ou na alma... sabe o que é legal? É pensar que nós podemos ajudar sim... EU SEI... vocês irão pensar, e alguns até mesmo irão dizer, que já fazemos a nossa parte, já pagamos nossos impostos etc... também penso assim...mas, às vezes, temos como ajudar e nem nos damo conta. Vejam a lista de coisas com as quais podemos fazer isso, é bem interessante... eu mesma já estou providenciando alguns itens que tenho lá em casa e que posso doar...claro que não iremos resolver todos e os mais graves problemas, mas é legal saber que a nossa contribuição foi dada e, de alguma forma, ajudou algum desses seres...<br /><br />...<br /><br />Outro ponto importante a ser descrito aqui é: não sou destas pessoas que acham muito lindo ajudar os bichos e não dar a mínima para as pessoas. Seria hipocrisia da minha parte se fizesse isso. Claro que as pessoas necessitadas merecem muito mais atenção... não faço o que posso para ajudá-las, vou ser verdadeira e realista... nem sei se algum dia farei... odeio ver aqueles meninos na frente do supermercado pedindo moedas e já disse a um deles que dissesse aos pais que o que eles fazem é errado... é incrível vê-los às 21hs pedindo esmola... RIDÍCULO como as autoridades não fazem absolutamente NADA!!!!!!!! Só se importam com seu umbigo, com seu mundinho!! Eu me importo com as pessoas, mas pouco ou nada, posso fazer... pensar apenas, em um local melhor para vivermos... estudando... trabalhando.... sendo alguém íntegra... e, quando puder, prestar minha ajuda a quem dela precise...<br /><br />...Valéria Sumyehttp://www.blogger.com/profile/09771894308406821560noreply@blogger.com2