sábado, 18 de abril de 2009

Caminhei, exausta, na trilha imaginária da canção.

Parando, aos poucos, o ritmo bravio.

Do outro lado do tempo, do outro lado do véu.

Paralisando, até mesmo, os movimentos parcos no céu.

Com a ajuda do dia e da noite, eu fujo.

Meus pensamentos não se flagelam, sóbrios.

Descubro todo o meu instinto, ao vento,

para que algumas coisas sejam feitas sem o meu consentimento.

Irradio, no aparelho solitário, a objeção.

Não quero pertencer a nada, estar sujeita a transformação,

captando, assim, a ingênua versificação.

A diferença está, estática, no singelo pulsar.

O aparelho solitário pulsa, contrariando o tempo vão.

Fora isso, torno-me insensível, sem preocupação.
Hoje, físico, o que sinto dentro de mim;

Amanhã, sentido, o que penso que vem daqui.

Tudo oscila no meu olho, tentando focalizar.

Vou ao fundo de mim mesma, sem saber o que encontrar.

Talvez queira mais pra mim do que agora,

mas nem sei o que sonhar...
I cannot always be what you want me to
But I could try to be myself a few times
What were you thinking when you told me
That you were no longer a friend of mine?
Maybe we could make some kind of deal
So that I won't get myself in so much trouble
We could exercise ourselves and our minds
But what for? We always end up in some kind of fight...
I'm frozen just with the idea of being me
And you came around trying to get over everything
Don't you ever think that absurd again
'Cause I'm not in the mood for your funny games
Don't look at me with this happy face
Or I will brake this mirror and won't ever see you again...