sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Posso ainda ver coisas presentes apenas na minha imaginação? Às vezes, nem mesmo sei seus nomes,mas sei que nem disso fazem questão. sabe-se lá quantas vezes precisei me repetir, descobrir-me, diversificando sempre, como um bobo da corte a sorrir? Mas posso ainda prestar bastante atenção às coisas de que gosto e me fazem bem. São coisas simples, poucas, e até sem razão. Como a vida é engraçada quando finge que não nos vê. Gira, gira e dá voltas, sem dar explicação. Pra quê?
Hoje, meu futuro é outro, mas quem quis assim fui eu. Plantei meus sonhos, colhi espinhos, mas fui capaz de andar ao léu. O que dirão aqueles que me virem por aí? Divagando sobre a vida, tendo muito pra sorrir? Será mesmo que me visto de todas aquelas manias fúteis? Ou apenas páro no espaço, contemplando a hora triste?
Nas ruas da cidade, caminho sem parar. Trasnformo o meu espaço, modificando o meu lugar. Somente o tempo fica o mesmo, nem sequer venta por aqui. Como queria um daqueles redemoinhos, capazes de tudo bagunçar. Rodopiando a gente toda, fazendo tudo sair do lugar...