Numa ficção, conto tudo,
quanto posso, o que quero.
Tento, na minha neurose,
aos poucos, ficar sóbria,
atenta às loucuras dos outros.
Credito, no caráter alheio,
o adorno do enfaro,
por puro medo egocêntrico.
Chego a hibernar, no escuro,
contornando as curvas do espectro.
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